ERVAS FRIAS

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Tapete de Oxalá – Boldo

BOLDO SETE-DORES
Também conhecido como tapete de Oxalá, suas características principais são a folha aveludada
e o odor bem acentuado.
Nome Científico: Plectranthus barbatus Andrews
Família botânica: Lamiaceae (Labiatae)
Sinonímias: Coleus barbatus (Andr.) Benth.
Nomes populares: boldo, boldo-de-jardim, boldo-africano, boldo-silvestre, boldo-nacional,
falso-boldo, boldo-do-reino, malva-santa, malva-amarga, sete-sangrias, sete-dores, folha-de
oxalá, tapete-de-oxalá.
Origem ou Habitat: É originária da Índia (LORENZI; MATOS, 2008).
Características botânicas: é um arbusto perene, pubescente, com aproximadamente 1,5m
de altura. Caule amarelo-acinzentado bastante rugoso, pouco ramificado, com ramos
quadrangulares. Folhas com 4 – 8 cm de comprimento, 2,5 – 6 cm de largura, simples,
opostas, ovado-oblongas, com margem dentada, verde-claro na página superior e verde
pardacento na inferior. Flores azul-violáceas , com até 2 cm de comprimento.
Habitat: Planta brasileira presente em quase todas as regiões do país – em jardins, hortas,
terrenos baldios e cultivados.
História: Faz parte da medicina popular, com as mesmas utilizações do Boldo-do-chile.
Plantio : Multiplicação: reproduz-se por estacas (mudas) e sementes; reprodução por ramos da planta
mãe ou divisão de raízes. Muito rústica, sobrevive à seca, mas prefere solos úmidos, férteis e
semi-sombreados.
Cultivo: Existem 4 espécies de boldos. O boldo comum, o boldo europeu e o boldo Vernônia,
que se adaptam em solos secos e em qualquer clima, o boldo do Chile não. É melhor cultivá
los, plantando-os em covas com bastante matéria orgânica. O boldo comum necessita de 1
metro de espaçamento entre plantas, a Vernônia necessita de pelo menos 2 metros e o boldo
europeu 0,5m. Respondem bem quando irrigados;
Colheita: Colhem-se as folhas o ano todo.
Partes usadas: folhas
Propriedades medicinais: O boldo pode ser usado contra azia, dispepsias, mal-estar
gástrico, no controle da gastrite, na ressaca e como amargo estimulante da digestão e do
apetite. Tem efeito hipo-secretor gástrico, ou seja, diminui o volume do suco gástrico e sua
acidez. Mas ainda não se sabe qual seria o componente químico responsável pelo sabor
amargo tão característico das folhas, que surpreendentemente não está presente nos talos.
Indicações: Diarreia (extrato cru das folhas é antiviral), fadiga do fígado, distúrbios
intestinais, hepatite, cólica e congestão do fígado, obstipação, inapetência, cálculos biliares,
debilidade orgânica, insônia, ressaca alcoólica.
USO RITUALÍSTICO DA ERVA TAPETE DE OXALÁ – BOLDO
É erva primordial em todas as obrigações rituais, vibrando na irradiação de Oxalá. É erva
destinada a banhos e defumadores de purificação e energização. Em forma de banhos, suas
propriedades curativas propiciam equilíbrio do sistema nervoso e sistema digestivo a nível
perispiritual. Em forma de defumador auxilia entidades espirituais que guardam impressões de
doenças físicas. Proporciona ao ambiente paz, equilíbrio e induz à prosperidade.

Colônia

Este artigo sobre a erva colônia vai especialmente para as pessoas que formam a nossa
assistência e que residem no Sul ou Sudeste do País e nos informaram que em suas cidades
não se conhece esta planta! Alguns sites na internet afirmam que ela é conhecida também
como macassá, porém, aqui no Nordeste a planta macassá é outro tipo de planta com outras
características. Então, está aí a colônia, uma das plantas mais utilizadas em rituais na nossa
região Nordeste!

Descrição : da família das Zingiberaceae, também conhecida como alpinia, cana-do-brejo,
cana-do-mato, cardamomo, cardamomo-do-mato, cardamomo-falso, colônia, falso
cardamomo, flor-do-paraíso, lírio-de-santo-antônio, jardineira, noz-moscada, pacová, paco
seroca, vindi-caá helicondia. Herbácea rizomatosa, bem robusta, sempre agrupada em
touceiras. As folhas são lanceoladas, oblongas, bem compridas, pontudas, de margens ciliadas,
de coloração verde-brilhante e invaginantes. As flores, de cor alaranjada, nascem nas axilas
das folhas e são dispostas em cachos terminais pendentes. A planta toda é ligeiramente
aromática.
Plantio : Reproduz-se por pedaços de rizomas em solos úmidos e permeáveis, de preferência
em locais de climas quentes. É uma planta extremamente invasora. A colheita deve ser feita
no início da floração.
Partes utilizadas : Folhas, rizomas, flores e sementes.
Habitat: É dada como nativa do Brasil e outros autores dão-na como nativa da Índia, de onde
muitas espécies hoje endêmicas no pais também vieram.
História: Tem tradição de uso medicinal pelos tupis-guaranis. E cultivada também como
planta ornamental.
Origem : Índia oriental. No brasil é encontrada como planta ornamental e curativa.
Princípios Ativos: Alcalóides, flavonóides (cardamonin, isalpinin etc.), catequina,
epicatequina, óleos essenciais (canfeno, cânfora etc.), rutina e dois derivados glicosídicos do
kaempferol, taninos.
Propriedades medicinais: Abortiva, antibacteriana (em conjuntivites), antiedematosa, anti
hipertensiva, anti-histérica, antiulcerogênica, anti-stress, bloqueiador neuromuscular,
calmante, depressora do sistema nervoso central, digestiva, diurética, estomacal, estimulante
da motilidade intestinal, hipotensor, inibidora da musculatura lisa, inibidora da secreção
gástrica, purificador sanguíneo, relaxadora vascular, inibidora da atividade da proteína kinase
e da fosfodiesterase nucleotídeo cíclica (controla a patofisiologia das doenças coronarianas,
que envolve fluxo sanguíneo e vasoconstrição), sedativa, tônica, vermífuga.
Indicações: Afecção da pele, artrite, asma, catarro, cistite, diarreia, dor de cabeça, febre,
gastralgia; hipertensão, micose de pele, pelos e unhas; taquicardia, tosse, úlcera.
Contra-indicações/cuidados: É abortiva . Reduz os movimentos peristálticos.
Farmacologia: Planta ainda não estudada convenientemente, atribui-se sua atividade
vermicida aos óleos voláteis. Sabe-se que possui atividade anti-espasmódica, reduzindo os
movimentos peristálticos, e relaxante muscular, anti-inflamatória, diurética, anti-fungicida e
anti-hipertensiva, não estando claros os mecanismos. Seu repertório de princípios ativos dá
margem a estas indicações.
Benefícios da planta colônia
As propriedades medicinais da colônia se concentram principalmente nas suas folhas e rizoma.
Na medicina popular, o óleo essencial das folhas da colônia é utilizado para reduzir a pressão
alta e como um tônico cardíaco. Em outras partes do mundo, é considerada balsâmica,
diurética e tônico-estomacal, sendo tradicionalmente usada para resfriados, gripes, febres,
flatulência, problemas estomacais e indigestão. Possui ação antioxidante e também é
conhecida por matar bactérias. Em forma de decoção combate fungos e alivia dores e
espasmos.

Contraindicações e efeitos colaterais da colônia:
A colônia não deve ser utilizada durante a gravidez. Pode ser abortiva. A colônia também não
é indicada para pessoas hipotensas (pressão arterial baixa).
História e curiosidades
A colônia pertence à mesma família do gengibre, sendo uma planta nativa da região tropical da
China, Japão, Índia, Vietnã, Cambodja, Tailândia e Malásia. A colônia é amplamente cultivada
e distribuída nas áreas tropicais e subtropicais do Brasil, Peru e Estados Unidos.
A colônia é um arbusto perene que cresce em touceiras em posição vertical em climas
tropicais. A colônia é comumente chamada de gengibre-casca ou gengibre-concha devido sua
casca rosa, em forma de botão, que relembra as conchas do mar. Produz rizomas carnosos
muito parecidos com o gengibre, inclusive com aroma semelhante.
O gênero Alpinia compreende mais de 230 espécies da família da família Zingiberáceas.
Possuem flores brilhantes e chamativas, por isso são apreciados como plantas ornamentais. As
flores da colônia se adaptam melhor a ambientes úmidos, solos bem drenados e sol pleno,
condicionadas em semi-sombra. As plantas não produzem flores até o segundo ano. A espécie
Alpinia speciosa faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS
(RENISUS).
USO RITUALÍSTICO DA ERVA COLÔNIA
Na Umbanda, folhas e flores são usadas para banhos propiciadores de relaxamento do sistema
nervoso e paz interior. Tem propriedades curativas para a ansiedade e é banho ideal para
crianças. Planta da Orixá Iemanjá. Erva calmante, equilibradora e repositora de boas energias.

Macassá

Nome científico: Aeollanthus suaveolens Mart. ex Spreng
Nomes populares: Macassá, catinga de mulata, bergamotinha, taia.
Aeollanthus suaveolens, conhecida popularmente como macassá ou catinga de mulata, é uma
erva de origem africana introduzida na cultura brasileira durante o processo de colonização.
Pertence à família Lamiaceae e é uma erva anual ocorrente na Amazônia.
A planta é usada pela população em banhos de cheiro feito pela infusão de plantas aromáticas,
em motivos religiosos ou folclóricos, e em perfumes caseiros. No folclore é usado para

quebranto. Na etnomedicina é usado no combate à febre, dor de cabeça, início de derrame,
sendo a folha a parte mais utilizada como chá e sumo. Sabe-se pouco a respeito desta erva.
USO RITUALÍSTICO DA ERVA MACASSÁ
Erva que vibra na irradiação das Orixás Iansã e Oxum, trata da depressão e baixa auto
estima. Amplamente utilizada em obrigações rituais. Indicada para banhos de purificação e

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