ERVAS QUENTES

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Espada de Ogum

Nome Científico: Sansevieria trifasciata
Nomes Populares: Espada-de-são-jorge, Língua-de-sogra, Rabo-de-lagarto, Sansevéria
Família: Ruscaceae
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: África
Altura: 0.4 a 0.6 metros, 0.6 a 0.9 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Herbácea de resistência extrema, excelente para jardins de baixa manutenção. No entanto seu
crescimento é um pouco lento. Suas folhas são muito ornamentais e podem se apresentar de
coloração verde acinzentada e variegadas, com margens de coloração branca, todas com
estriações de uma tonalidade mais escura. As flores brancas não tem importância ornamental.
É uma planta de utilização bastante tradicional e a cultura popular recomenda como excelente
protetor espiritual.
Devem ser cultivadas a pleno sol ou meia-sombra, em vasos ou em maciços e bordaduras.
Resiste tanto à estiagem, como ao frio e ao calor, além de ser pouco exigente quanto à
fertilidade. Multiplica-se por divisão de touceiras, formando mudas completas com folhas,
rizoma e raízes.
A espada de São Jorge (Sansevieria trifasciata, L), também conhecida por espada de Ogum,
rabo-de-lagarto e língua-de-sogra é uma das mais importantes ervas do culto afro-brasileiro e
uma entre as muitas plantas trazidas pelos escravos africanos ao Brasil. Acredita-se que seja
nativa da região entre Nigéria e Congo, porém, não foi só por aqui que a espada se
estabeleceu: na China e Japão é conhecida por rabo-de-tigre, e na Turquia como espada-de
paxá.
O PODER DE PURIFICAÇÃO DA ESPADA DE SÃO JORGE
Há mais de duas décadas que a NASA (agência espacial americana) tem pesquisado formas de
purificar o ar de ambientes fechados que contenham materiais sintéticos, como forma de
melhorar a qualidade do mesmo nas viagens espaciais ou estadias na Estação Espacial
Internacional.
Como resultado da pesquisa conduzida pelo Dr. Bill Wolverton, a NASA descobriu que certas
plantas domésticas comuns são purificadores naturais do ambiente, ou seja, elas não apenas
absorvem dióxido de carbono e liberam oxigênio através do processo de fotossíntese, mas
também removem do ambiente elementos prejudiciais a saúde humana, tais como o benzeno

e o formaldeído. Entre as plantas com tais propriedades está a famosa Espada-de-São-Jorge
(Sansevieria Trifasciata)
Velha conhecida dos brasileiros, especialmente dos umbandistas, para os quais possui a
propriedade de neutralizar as energias negativas do ambiente, a Espada-de-São-Jorge possui a
capacidade de absorver formaldeídos liberados por madeiras, tecidos sintéticos e carpetes,
purificando o ar dessas substâncias tóxicas.
Além de ser uma planta purificadora do ar, e de ser considerada pelos umbandistas como
purificadora espiritual, ela também pode ser usada em jardins ou vasos como uma planta
ornamental que requer poucos cuidados, porém deve-se tomar cuidado para que crianças e
animais não comam suas folhas, já que ela é uma planta tóxica.
Embora seja pouco comum, a espada de São Jorge pode ser irritante quando em contato com
a pele. Coincidência ou não, muitas plantas utilizadas para a limpeza astral são ricas em
substâncias químicas irritantes como, neste caso, poliacetilenos e outros ácidos orgânicos. Ao
utilizar a planta em banhos, fique sempre atento a sinais na pele e coceiras, evite banhos
muito concentrados e jamais faça chás com esta planta.
USO RITUALÍSTICO DA ERVA ESPADA DE OGUM
Erva da vibratória energética do Orixá Ogum.
Amplamente utilizada para descarga energética deletéria, bem como purificação e proteção
fluídica do ambiente. Forma de uso: banhos e rituais de bate folha.
Os banhos de ervas indicados pela Tulca são todos macerados e nunca levados ao fogo e
algumas pessoas nos perguntam como macerar a espada de ogum já que ela não é maleável
ao toque. O procedimento para maceração é desfiar a erva em fios finos e com eles é feita a
maceração. Fazer teste de alergia antes do banho. Esta erva deve ser usada com cautela, pois
o seu uso aleatório pode enfraquecer o campo áureo, retirando não só energias densas, mas
também as sutis. Como todo uso ritualístico, os banhos de ervas só devem ser indicados pelo
Guia Espiritual ou pelo Sacerdote do Templo.
Para a purificação do ambiente e proteção elas são postas em vasos e deve-se ser consagrada
ao Orixá Ogum diante de ponto firmado e orações, para depois distribuí-las no ambiente.

Carrapateira – Mamona

MAMONA
Ricinus communis
Descrição: Da família das Euforbiáceas, também conhecida como mamoneira, palma-Christi,
carrapateiro e rícino. Caracteriza-se por folhas grandes palmadas e frutos rodeados de
espinhos e contendo três sementes em seu interior. É um arbusto ou árvore anual, cujo porte
atinge até 3 metros de altura, com caule ereto e ramos herbáceos, grossos, lisos e fistulosos.
As folhas são alternas, longamente pecioladas, grandes, em formato de estrela com cerca de 8
pontas, denticuladas, glabas, com glândulas e estípulas. As flores apresentam-se em grandes
cachos terminais e eretos. São numerosas, com pétalas pequenas e de cor pálida. O fruto é
uma cápsula espinhosa e contêm até 3 sementes.
Trata-se de uma planta arbustiva com diferentes colorações de caule, folhas e cachos. Os
frutos apresentam espinhos e as sementes possuem tamanhos, formatos e cores diferentes.
O óleo de rícino é obtido por extração fria das sementes, que contêm 45% a 50% de óleo. O
rícino pode ser subdividido em rícino D que é altamente tóxico, em rícino ácidico e em rícino
básico. O alcalóide tóxico ricinina é encontrado nas sementes e nas folhas. Comercialmente, os
óleos e tortas são obtidos pela prensa fria ou são tratado a vapor para desnaturar as toxinas.
A semente é tóxica devido principalmente a uma proteína chamada ricina, que quando
purificada é mortal mesmo em pequenas doses . O óleo é de difícil digestão, mas o maior risco
na ingestão da semente é a toxina ricina. Mais de três sementes podem matar uma criança;
mais de oito, um adulto.
Partes Utilizadas : Óleo das sementes e as flores.
Plantio : Reproduz-se por sementes, que devem ser plantadas duas a duas em cada cova, a
intervalos de 1 metro para as de porte menor. Após seis meses de plantio começa a produção,
podendo-se obter até 3 colheitas por ano.
Ambiente: Quente e bem drenado.
Origem : África na Abissínia e Índia Ocidental.. Está naturalizada em todas as regiões tropicais
e subtropicais, inclusive no Brasil.
História: O nome “ricinus” é derivado da palavra Itina que significa inseto, porque suas
sementes se assemelham em forma e nas marcações a alguns besouros. A planta tem sido
usada como objeto ornamental desde a antiguidade. As sementes da mamona também foram usadas como objetos de arte e ornamentos. O óleo de rícino já era usado pelos Egípcios como
óleo para lâmpada, como unguento e também ingerido misturado com a cerveja como um
purgativo. O óleo possui uma secagem rápida e não amarela, e por isso é usado na indústria
para tintura de tecidos, na manufatura de lubrificantes de alta qualidade e de corantes e
tintas. A planta e o óleo têm sido usados medicinalmente para uma variedade inumerável de
doenças, porém um benefício clínico verdadeiro é raramente observado.
Colheita: colhem-se as sementes quando as bagas estiverem amadurecendo.
Propriedades : Vermífugo, purgante (uso interno), emoliente e cicatrizante (uso externo),
catártico, anticancerígeno, analgésico.
Indicações : Combate a parasitos intestinais e externamente é usado para combater
eczemas, herpes, erupções, feridas, queimaduras e calvície.
Uso medicinal: Usada como purgante e para combater vermes intestinais.
Toxicologia : ingestão das sementes mastigadas causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais,
diarreia mucosa e até sanguinolenta; nos casos mais graves podem ocorrer convulsões, coma
e óbito. (15 sementes).
Modo de usar: – folhas aplicadas em tumores; – das sementes extrai-se o óleo de mamona
que após ser purificado em laboratório recebe o nome de “óleo de rícino”: purgativo,
vermífugo; – o óleo rícino é utilizado na fabricação de cremes para os cabelos e tratamentos de
pele.


USO RITUALÍSTICO DA CARRAPATEIRA ROXA – MAMONA

Carrapateira Roxa

Uma variedade da mamona.
Erva dos Exus.
Parte usada em rituais: folhas
Forma de uso: banhos e bate folha.
Folhas usadas para banhos fortes de descarrego de energias densas, principalmente as
causadas por baixa magia ou vampiros astrais. Usa-se como bate folha para limpeza de

pessoas e ambientes. Deve ser indicada por Guias espirituais ou Sacerdote. Cuidado ao
manipular esta erva por ser tóxica.

Alfavaca de Caboclo

Nome científico: Ocimum gratissimum L.
Nome popular: Alfavaca de caboclo
possui,
Planta conhecida popularmente no Nordeste brasileiro como “alfavaca” ou “alfavaca de
caboclo”,
segundo
a
literatura consultada,
antibacteriana , antidiarréica e anti-inflamatória.
propriedades
antifúngica ,
Trata-se de uma angiosperma da família Lamiaceae originária do Oriente, e que hoje está
difundida por países tropicais como o Brasil onde é conhecida popularmente como alfavacão,
alfavaca e alfavaca-cravo. O Ocimum gratissimum L é um subarbusto aromático, ereto, com
até 1m de altura. Suas folhas são ovalado-laveoladas, de bordos duplamente dentados,
membranáceas, 4-8 cm de comprimento. As flores são pequenas, roxo-pálidas, dispostas em
racemos paniculados eretos e geralmente em grupos de três. Fruto do tipo cápsula, pequeno,
possuindo 4 sementes esféricas. Tem aroma forte e agradável que lembra o cravo-da-índia.
Extratos obtidos da planta são usados pela população no tratamento de reumatismo,
paralisias, epilepsia e doenças mentais, além de conter substâncias ativas que são utilizadas
como inseticida, nematicida, fungicida, antimicrobiana e antisséptica local.
Por seu sabor e odor semelhantes ao do cravo-da-índia, é usada também como condimento
em culinária.
Contraindicações:
Pode causar reações alérgicas. O uso interno é contraindicado, pois pode causar palpitações,
sudorese, tontura e outros efeitos colaterais.
USO RITUALÍSTICO DA ERVA ALFAVACA DE CABOCLO
Erva que vibra na irradiação do Orixá Oxossi.
Parte utilizada: folhas.
Forma de uso: banhos, defumadores e bate folha.
Indicada para limpeza e reequilíbrio energético. Ao mesmo tempo em que descarrega energias
deletérias também auxilia no processo de cura de doenças físicas e espirituais. Auxilia na
conquista da autoestima e da autoconfiança. É usada pelos Caboclos em forma de bate folha
durante as giras de Umbanda.

Arruda

Nome Científico: Ruta graveolens
Nomes Populares: Arruda, Arruda-doméstica, Arruda-dos-jardins, Arruda-fedorenta, Ruda,
Ruta-de-cheiro-forte
Família: Rutaceae
Categoria: Ervas Condimentares, Medicinal, Plantas Hortícolas
Clima: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: Europa. Sua predominância está nos países de clima temperado, embora se diga que
é originária da Ásia Menor.
Altura: atinge até 1 metro de altura
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Partes usadas: Folhas e flores
A arruda é uma planta subarbustiva muito popular por suas propriedades aromáticas e
medicinais. Suas folhas são longas, glaucas e compostas, com folíolos oblongos a elípticos de
cor verde-acinzentada a azulada. Os ramos são ramificados e herbáceos e com o passar do
tempo se tornam lenhosos na base. Quando amassada a planta libera um aroma pungente,
considerado desagradável por muitos. As inflorescências surgem no verão e apresentam
pequenas e numerosas flores amarelas. O fruto é do tipo cápsula.
Esta planta é realmente muito versátil, visto que além de ser plantada em hortas, devido às
suas propriedades fitoterápicas e condimentares, ela também é ornamental e cria excelentes
contrastes com flores, forrações e folhagens devido à sua folhagem delicada, de cor azulada.
Também pode ser plantada em vasos e jardineiras.
À arruda também são atribuídos poderes mágicos e religiosos. Ela é historicamente
considerada por muitos povos como uma erva de proteção. Desde a antiguidade seus ramos e
essências são utilizados para purificar ambientes e proteger as pessoas de espíritos malignos,
doenças, mau-olhado, feitiçarias e até mesmo da tentação. Ainda diz-se que dá clareza aos
pensamentos e atrai o amor e o sucesso. Não obstante todos estes místicos poderes, a arruda
ainda repele insetos, ratos, cães e gatos.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solos leves, neutros a levemente alcalinos, bem
drenáveis, irrigados periodicamente. Depois de bem estabelecida ela é capaz de tolerar
períodos de estiagem. Não tolera encharcamentos. A arruda não é uma planta exigente,
crescendo bem mesmo em solos muito pobres. Aprecia o calor, mas pode ser cultivada em
locais de clima temperado ou subtropical se protegida no inverno. Multiplica-se facilmente por
estaquia e por sementes, que germinam em boas condições de luminosidade.

Cuidado: planta tóxica, não deve ser ingerida.
Propriedades: Adstringente, analgésica, antiinflamatória, bactericida, cicatrizante.
Forma de uso / dosagem indicada: Pelo menos 2 de suas preparações caseiras são aceitas pela
medicina oficial, e o sumo (líquido extraído) obtido por pressionamento das folhas. O sumo é
empregado para aliviar a dor de ouvido, colocando-se 2 a 3 gotas no ouvido doloroso. O
emprego desta planta deve ser feita com muita cautela, quando sobre a pele, pode provocar
queimaduras severas quando a pele é exposta ao sol.
Curiosidades
Michelângelo e Leonardo da Vinci afirmaram que foi graças aos poderes metafísicos da arruda
que ambos tiveram sensíveis melhoras em seus trabalhos de criatividade.
Na Idade Média, era muito usada em rituais religiosos, tida como erva de proteção contra
feitiçarias. Por este motivo, é usada até hoje para espantar maus olhados.
Apesar de ter aplicação na medicina natural e até na preparação de bebidas, a arruda ficou
famosa mesmo pelos seus “poderes” contra o mau-olhado e outras vibrações negativas.
Não é fácil determinar quando surgiu a fama da arruda (Ruta graveolens) como erva protetora.
O que se sabe é que em culturas muito antigas, são encontradas referências sobre seus
poderes contra as “más vibrações” e seu uso na magia e religião.
Na Grécia antiga, ela era usada para tratar diversas enfermidades, mas seu ponto forte era
mesmo contra as forças do mal.
Já as experientes mulheres romanas costumavam andar pelas ruas sempre carregando um
ramo de arruda na mão – diziam que era para se defenderem contra doenças contagiosas mas,
principalmente, para afastar todos os males que iam além do corpo físico (e aí se incluíam as
feitiçarias, mau-olhado, sortilégios, etc.).
Na Idade Média – época em que acreditava-se que as bruxas só poderiam ser destruídas com
grandes poderes como o do fogo – a arruda reafirmou sua fama, pois seus ramos eram usados
como proteção contra as feiticeiras e, ainda, serviam para aspergir água benta nos fiéis em
missas solenes.
O uso desta planta nas práticas mágicas do passado é impressionante. Em todas as referências
pesquisadas, encontrei receitas que empregam a arruda como ingrediente. William
Shakespeare, na obra Hamlet, se refere à arruda como sendo “a erva sagrada dos domingos”.
Dizem que ela passou a ser chamada assim, porque nos rituais de exorcismo, realizados aos
domingos, costumava-se fazer um preparado à base de vinho e arruda que era ingerido pelos
“possessos” antes de serem exorcizados pelos padres.
A fama atravessou séculos e fronteiras: no tempo do Brasil Colonial a arruda podia ser vista
com frequência, repetindo a performance dos tempos antigos, só que desta vez, associada aos
rituais africanos. Numa famosa pintura intitulada “Viagem Histórica e Pitoresca ao Brasil, o
artista Jean Debret retrata o comércio da arruda realizado pelas escravas africanas.
O galho de arruda era vendido como amuleto para trazer sorte e proteção. E não eram apenas
as escravas que usavam os galhinhos da planta ocultos nas pregas de seus turbantes – as
mulheres brancas colocavam o galhinho estrategicamente escondido nos seios.

USO RITUALÍSTICO DA ERVA ARRUDA
Erva que vibra na irradiação do Orixá Oxossi.
Forma de uso: banhos, defumadores, benzimentos, amuletos de proteção
Amplamente utilizada por Caboclos, Pretos Velhos e Exus.
Indicada para banhos de descarrego das energias nocivas do mau olhado e baixa magia,
promove proteção contra espíritos obsessores.
Em forma de defumadores combate miasmas e larvas astrais purificando o ambiente e
promovendo aura de proteção magnética.
A arruda é conhecida popularmente como arruda macho (folhas pequenas) e arruda fêmea
(folhas grandes), esta última é mais utilizada na purificação de ambientes e quando absorve as
energias deletérias a planta morre.

Guiné – Tipi

Nome popular: GUINÉ
Nome científico: Petiveria alliacea L.
Família: Phytolaccaceae
Sinonímia popular: Mucuracaá, erva-de-guiné, erva-de-alho, erva-pipi, erva-tipi, amansa
senhor, caá
Parte usada: Folhas e raiz.
Propriedades terapêuticas: Anti-inflamatória, analgésica.
Indicações terapêuticas: Reumatismo, hipotermia, lavagem vaginal, banho de cheiro
aromático.
Origem: África e América Tropical.
Características: Planta herbácea de ciclo perene.
É uma planta lenhosa, com caule ereto, medindo até 2m de altura, considerada pelo povo
como um escudo mágico contra malefícios. Apresenta longos ramos delgados ascendentes. As
folhas são elípticas, oblongas, curto-pecioladas e acuminadas no ápice, com até 12cm de
comprimento e 5cm de largura. As flores são pequenas e sésseis.

O fruto é uma pequena cápsula. É encontrada em várias partes do Brasil, especialmente nos
estados do Nordeste e da Amazônia, sendo muito comum na Ilha de Marajó (PA). É uma
planta aromática, que exala um odor muito forte e nauseante.
É usada para fins terapêuticos, devido sua grande capacidade anti-inflamatória, porem não
deve ser usada na forma oral, pois é altamente tóxica e considerada abortiva.
Uso caseiro
Utilizada no combate a fungos, bactérias e vírus. Também é considerada anti-inflamatória e
analgésica.
Para que serve
Dores de cabeça, dores na vista, reumatismo, dor de dente, dores de garganta, falta de
memória e reumatismo.
Não há indicações quanto ao uso alimentar.
Como usar
A decocção de folhas e raiz, bem como a tintura, são empregadas no combate ao reumatismo,
na forma de fricção. O cozimento das folhas é usado na lavagem vaginal, como anti-infeccioso.
A combustão das folhas dessecadas produz uma fumaça de cheiro acre, que serve para
afugentar mosquitos. As folhas também entram na composição dos “banhos de cheiro”
aromáticos usados pelo povo da Amazônia na época das festas juninas. As raízes devem secar
ao sol. As folhas, em lugar bem arejado, mas à sombra. Raízes e folhas devem ser guardadas
em sacos de papel.
Para fins terapêuticos é utilizada toda a planta, inclusive sua raiz. Em hipótese alguma é
recomendado o uso interno desta planta, devido ao seu alto grau de toxidade.
Super dosagem
O uso interno e indiscriminado dessa planta pode levar a morte.
Advertência: Esta planta é considerada tóxica. O pó obtido da raiz pode provocar insônia,
grande excitação e alucinações. O uso continuado determina acentuada apatia, indiferença e
até imbecilidade, convulsões, podendo provocar até a morte.
Deve ser usada com máxima cautela e sempre com orientação médica.
Cultivo
Planta superrústica, é bem resistente e não requer muitos cuidados. Basta mantê-la sempre
úmida.
USO RITUALÍSTICO DA ERVA GUINÉ-TIPI
Guiné (Tipi) é uma erva que vibra na irradiação dos Orixás Ogum, Oxossi e Omulu. Utilizada
por Caboclos, Pretos Velhos e Exus. Em forma de banho e defumador é usada para
descarregar energias densas.
Na casa, pode ser utilizada para uma limpeza energética. Popularmente, a guiné também é
bastante conhecida por combater o mau-olhado. Por isso, procure deixá-la próxima às portas
de entrada, para filtrar as energias negativas.

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