ERVAS MORNAS

Getting your Trinity Audio player ready...

Manjericão
Manjericão Branco

Nome Científico: Ocimum basilicum
Nomes Populares: Manjericão, Alfavaca, Alfavaca-cheirosa, Alfavaca-de-jardim, Alfavaca
doce, Alfavaca-d‟américa, Basilicão, Basílico, Erva-real, Manjericão-branco, Manjericão-de
folha-larga, Manjericão-de-molho, Manjericão-doce, Manjericão-grande
Família: Lamiaceae
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: Ásia, Índia
Altura: 0.4 a 0.6 metros, 0.6 a 0.9 metros

O manjericão apresenta caule ereto e ramificado, e atinge cerca de 0,5 a 1 metro de altura.
Suas folhas são delicadas, ovaladas, pubescentes e de cor verde-brilhante. As inflorescências
são do tipo espiga e compostas por flores brancas, lilases ou avermelhadas. Sua polinização é
cruzada e os frutos são do tipo aquênio, de coloração preto-azulada. Ocorrem mais de 60
variedades diferentes de manjericão, com variações na cor, tamanho e forma das folhas, porte
da planta e concentração de aroma.
As folhas do manjericão apresentam sabor e aroma doce e picante característico. Elas são
utilizadas secas ou frescas na preparação de diversos pratos quentes ou frios, e estão
intimamente relacionadas à gastronomia italiana, onde são matéria prima principal de pestos e
molhos. O manjericão combina-se perfeitamente com pratos que levam tomate, azeite, limão,
carnes vermelhas, massas e queijos. Ele também é produzido em larga escala para a extração
de óleo essencial, que é utilizado na indústria de alimentos, bebidas, perfumaria e outros
produtos.
Deve-se cultivá-lo sob sol pleno, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria
orgânica e irrigado regularmente. Pode ser plantado em vasos, ou diretamente em canteiros
adubados. Suas pequenas flores atraem abelhas e o lugar ideal para o plantio do manjericão é
próximo à cozinha, onde ficará disponível ao cozinheiro. Não tolera frio, geadas ou calor
excessivo. Aprecia o clima subtropical, tropical e mediterrâneo. Não suporta muitas colheitas
subsequentes, exigindo o replantio. Multiplica-se facilmente por estacas de ponteiro, postas a
enraizar na primavera ou por sementes.
É uma erva popular, de aroma forte e gostoso. É popularmente utilizado como tempero, mas o
chá das folhas do manjericão, na medicina popular, serve principalmente para aliviar as dores
de garganta com bochechos e infusões que ajudam a cicatrizar qualquer problema bucal.
Também é excelente contra gripes, tosses, resfriados e bronquite. O manjericão é um sedativo
suave, que pode ser usado para combater a dor de cabeça, gastrites, vômitos, problemas do
aparelho urinário e dores de estômago.
O manjericão é uma planta herbácea, aromática e medicinal, conhecida desde a antiguidade
pelos indianos, gregos, egípcios e romanos. Ele é envolto de cultura espiritual e
simbologismos, sendo, inclusive, considerado sagrado entre alguns povos hindus, por
representar Tulasi, esposa do deus Vishnu. Está relacionado com sentimentos de amor.
Suas sementes foram usadas na medicina persa. No antigo Egito, as folhas de manjericão
eram espalhadas sobre as tumbas. O manjericão é uma planta sagrada, ocimum sanctum para
os hindus, e era plantado em vasos perto dos templos e do lado de fora de quase todas as
casas. As raízes são transformadas em contas e usadas ao redor de pescoço e braços, as
sementes transformavam-se em rosários.
O manjericão é originário da Índia, onde é venerado como a planta imbuída de essência
divina; é consagrada a Krishna e a Vishnu – os dois são as divindades supremas no Hinduísmo,
podendo ser facilmente sincretizados com Oxalá. Por isso, os indianos o utilizam nos
juramentos em tribunal, assim como o colocam sobre o peito dos mortos para servir de
passaporte ao Paraíso.
Na Antiga Creta ele era atribuído a Afrodite e simbolizava o amor banhado em lágrimas, o que
encontramos ainda hoje na Itália, onde o manjericão é oferecido como prova de amor e
fidelidade. Assim como no Haiti, onde a planta acompanha a deusa Erzulie, a deusa do amor.
O que se pode concluir é que o manjericão é a erva do amor, não apenas do amor romântico,
mas do amor universal; do amor divino. O banho de manjericão, por isso, serve para purificar
afastando as trevas que envolvem o coração e abrindo caminho para a luz. Abre caminho,
assim, para a possibilidade de se refletir sobre os próprios sentimentos.

USO RITUALÍSTICO DA ERVA MANJERICÃO BRANCO
Erva que vibra na irradiação de Oxalá, Iemanjá e Oxum. Utilizado na forma de banhos e
defumadores. Tem como principal característica litúrgica o poder de elevação espiritual. A linha
de Pretos-Velhos também trabalha com manjericão. O manjericão, quando exposto num
ambiente, tem a propriedade de acalmar e trazer paz de espírito a todos. A terapêutica
espiritual do manjericão consiste em propiciar o equilíbrio das emoções.

Manjericão Roxo

É uma variedade do manjericão.
USO RITUALÍSTICO DO MANJERICÃO ROXO
O manjericão roxo pertence aos Orixás Xangô e Omulu. Utilizado em banhos e defumadores
auxilia na promoção do equilíbrio energético e segurança interior, bem como prepara o
ambiente para os trabalhos espirituais.

Alecrim

Nome Científico: Rosmarinus officinalis
Nomes Populares: Alecrim, Alecrim-da-horta, Alecrim-de-cheiro, Alecrim-de-jardim, Alecrim
rosmarinho, Alecrim-rosmarino, Alecrinzeiro, Erva-da-graça, Libanotis, Rosmarino
Família: Lamiaceae
Categoria: Arbustos, Ervas Condimentares, Medicinal, Plantas Hortícolas
Clima: Continental, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Tropical
Origem: Europa
Altura: 0.6 a 0.9 metros, 0.9 a 1.2 metros
O alecrim é uma espécie arbustiva, muito ramificada, que pode alcançar 1,5 metros de altura.
Seu nome científico Rosmarinus significa em latim “orvalho que vem do mar”, essa
denominação foi dada pelos romanos devido ao aroma da planta, que vegetava
espontaneamente em regiões litorâneas.
As hastes do alecrim são lenhosas e as folhas são filiformes, pequenas e sempre verdes na
parte superior e esbranquiçadas no verso, com pelos finos e curtos. As flores são axilares e
podem ser azuis, brancas, roxas ou róseas. Floresce durante o ano todo. São muitas as
variedades de alecrim, com portes maiores ou menores e cores diferentes de folhas e flores.
Toda a planta desprende um odor que se assemelha muito ao do incenso.
O alecrim é indispensável nos jardins mediterrâneos. E podemos plantar variedades arbustivas
que servem inclusive para topiaria ou variedades com porte herbáceo, para canteiros e
bordaduras. É uma planta extremamente útil, pois têm vocação medicinal, religiosa e culinária.
Pode ser acrescentado fresco ou seco a pratos de frango, porco, cordeiro, cabrito, vitela e
caça, além de aromatizar óleos, sopas, sucos, etc.
Para que serve o Alecrim
O alecrim serve para o tratamento de depressão leve, fadiga, dor de cabeça, enxaqueca, má
digestão, gases, tosse, sinusite, bronquite, problemas de concentração, fortalece a memória,
gastrite e úlcera estomacal, artrite, artrose, reumatismo, cistite, menstruação irregular, cólica
menstrual, tensão pré-menstrual (TPM).
Propriedades do alecrim
O alecrim possui propriedades fortificantes; estimulante, anti-inflamatória; antiviral;
antibacteriana, anti-reumática, diurética, aromática, antioxidante, digestiva e pode ser usado
como remédio caseiro para tratamento de má digestão e reumatismo. Com o alecrim pode-se
preparar um ótimo suco de ervas para cólicas menstruais.

Modo de uso do alecrim
As partes usadas do alecrim são: As folhas e flores.
Efeito colateral do alecrim
O uso de doses elevadas de alecrim pode causar irritação gastrointestinal e dor nos rins.
Contraindicações do alecrim
O alecrim é contraindicado em caso de gravidez, problemas da próstata e gastroenterite. Deve
ser evitado à noite por prejudicar o sono.
Suas folhas finas e seus ramos também são usados para obtenção de um óleo essencial usado
na fabricação de produtos de higiene e beleza. Também é cultivado como planta ornamental,
tendo cultivares de flores que são brancas ou de algumas tonalidades de rosa, azul ou violeta.
Clima
O alecrim prefere clima subtropical, mas pode ser cultivado em várias condições de clima e
temperatura. A planta pode ou não suportar invernos frios, dependendo do cultivar e do
desenvolvimento da planta (plantas maiores são geralmente mais resistentes do que plantas
pequenas e jovens).
Luminosidade
O alecrim deve receber luz solar direta ao menos por algumas horas diariamente.
Solo
O solo deve ser bem drenado e leve. A planta cresce melhor em solos calcários de pH neutro
ou pH levemente alcalino (pH 7 a 7,8), mas é tolerante quanto ao pH e o tipo de solo. O
alecrim tem mais aroma e sabor quando cultivado em solos pobres em nutrientes, e que não
retêm muito a água.
Irrigação
Irrigue com frequência para que o solo seja mantido levemente úmido enquanto as plantas são
jovens. Quando as plantas estiverem bem desenvolvidas, a irrigação deve ser esparsa,
permitindo que o solo seque levemente entre as irrigações. O alecrim é bastante resistente a
períodos de seca.
Plantio
O alecrim pode ser cultivado a partir de sementes ou por estaquia. As sementes podem ser
plantadas em sementeiras, pequenos vasos e outros contêineres. A germinação das sementes
pode ser demorada e as plantas podem levar até três anos para se tornarem completamente
desenvolvidas. As mudas de alecrim são transplantadas quando têm de 15 a 20 cm de altura.
O plantio por estaquia é feito cortando ramos com cerca de 15 cm de comprimento. Plante os
ramos em vasos ou outros recipientes, deixados em local bem iluminado, mas sem luz solar
direta. O solo deve ser mantido bem úmido até o enraizamento, que leva de três a quatro
semanas. Após o enraizamento as mudas devem receber luz solar direta. As mudas são
transplantadas para o local definitivo cerca de um ano depois em regiões onde o inverno é frio,
mas podem ser transplantadas cerca de um ou dois meses após o enraizamento das mudas
em regiões onde o inverno é ameno. As plantas jovens não devem ficar expostas a
temperaturas muito baixas em seu primeiro ano de vida.

O espaçamento entre as plantas pode ser geralmente de 80 cm, mas pode variar com o
cultivar e as condições de cultivo.
O alecrim pode ser cultivado em jardineiras e vasos de tamanho médio ou grande, mas
geralmente não se desenvolve tanto quanto os cultivados no solo.
Tratos culturais
Retire plantas invasoras que estejam concorrendo por nutrientes e recursos.
Colheita
A colheita do alecrim para uso doméstico pode começar a partir de 90 dias após o plantio.
Contudo, o ideal é que a colheita ocorra apenas a partir do segundo ou terceiro ano de cultivo,
retirando-se no máximo metade dos ramos para não prejudicar muito as plantas.
O alecrim é uma planta perene e pode produzir bem por mais de dez anos.
O alecrim pode ser colhido a partir do segundo ou terceiro ano em plantações comerciais.
História : Os gregos a denominavam “flor por excelência”, e dela se serviam para entretecer
suas coroas, com as quais cobriam a cabeça por ocasião de certas festas.
Em alguns lugares costuma-se misturar o alecrim com galhos de buxo na cerimónia do
benzimento das palmas no Domingo de Ramos.
Em Roma figurava, juntamente com o cipreste, no culto aos mortos. É uma planta que desde
tempos imemoriais tem sido objeto de muitas lendas. O verdor de suas fiastes com muitas
folhas era considerado como um símbolo de imortalidade.
No norte da França dizem que existe o costume de se colocar um ramo de alecrim nas mãos
do defunto e depois plantá-lo sobre o seu túmulo.
Muita gente ainda se recorda da canção infantil que dizia: “Eu desci ao jardim para colher
alecrim.”
O alecrim é uma especiaria amplamente utilizada; A tradição dita que o alecrim apenas
crescerá em jardins aonde a mulher é a “chefe da casa.” A planta foi usada na medicina
tradicional por suas propriedades adstringentes, tónicas, carminativas, antiespasmódicas,
emenagogas e diaforéticas. Os extratos e o óleo volátil foram usados para promover o fluxo
menstrual, e como abortivos.
As propriedades do alecrim são conhecidas desde a mais remota antiguidade. Hipócrates já a
recomendava assim como Dioscóride e os médicos árabes. Sua voga foi extraordinária na
Idade Média e Renascença. O alcoolato de alecrim tornou-se famoso com o nome de “água da
rainha da Hungria” e fez furor na corte de Luís XIV. Era o medicamento preferido de Madame
de Sevigné. O remédio teria sido inventado pela rainha Elizabeth (filha de Wladislas Lokietak,
rei da Polónia), que nasceu em 1306 e desposou em 1320 Charles-Robert d’Anjou, rei da
Hungria, morto em 1381. Esta água curava a gota e a paralisia.
Alecrim na mitologia e religião
Para os gregos e romanos, era uma planta sagrada: presente dos deuses. Segundo a lenda, foi
colocada ao redor de Afrodite/Vênus quando ela emergiu do mar em sua concha. Os gregos
utilizavam o chá e um pequeno ramo entre os cabelos para melhorar a memória e ampliar a
capacidade de estudo.

Pelas suas propriedades em relação à recordação, foi amplamente utilizada em matrimônios e
funerais. Simbolizava a fidelidade pela lembrança dos votos feitos no dia do casamento. Nos
enterros era plantado em cima da sepultura ou queimado junto com o corpo do falecido.
Também acreditavam que o cheio forte do alecrim espantava as doenças.
Existe um mito que diz: quando fugiu para o Egito, Nossa Senhora, mãe de Jesus teria sentado
na sombra de um pé de alecrim para amamentar, pendurando seu manto no arbusto. Quando
ela o retirou, as flores não estavam mais brancas, mas tinham adquirido o azul de suas vestes.
O uso de alecrim como incenso, se perde na história. Atualmente, óleo de alecrim é usado na
Igreja Ortodoxa Grega para unção dos fiéis.
Uso medicinal do Alecrim
Os usos medicinais são muitos e conhecidos desde tempos imemoráveis. Egípcios, árabes,
gregos e romanos conheciam bem as propriedades da planta. Hipócrates, pai da medicina,
receitava para os males do fígado. Poderoso antisséptico, é um dos principais ingredientes do
vinagre dos quatro ladrões.
Devolve as energias para pessoas cansadas e desanimadas, atuando como tônico: físico,
mental e cardíaco (ajuda na circulação sanguínea). É ótimo para dores, pois tem efeito
analgésico, anti-inflamatório e anti-reumático. Atua muito bem em caso de tendinites, dores e
cãibras. É um excelente antidepressivo.
Ajuda a combater os gases intestinais, colesterol e azia, é digestivo, antioxidante, antidiabético
e depurativo, atua limpando o fígado, a vesícula e os rins. Para as mulheres, ajuda a fazer a
menstruação descer, limpando o útero, logo, não é recomendado para grávidas. É
antiasmático, adstringente e antigripal.
O pó das folhas ou o óleo essencial é um poderoso antisséptico e cicatrizante, para ser usado
em feridas, cortes ou queimaduras, especialmente para diabéticos.
Formas de uso: chás, pó, tintura e unguentos.
Cuidados: deve ser evitado por grávidas, cardíacos, hipertensos e epiléticos. Consulte sempre
um médico ou profissional habilitado.
USO RITUALÍSTICO DA ERVA ALECRIM
Erva que vibra na irradiação de Pai Oxalá e dos Orixás Oxossi e Iemanjá. Em forma de banho e
defumador é indicada para limpeza e reequilíbrio energético. Efetiva na proteção contra
espíritos obsessores. Ajuda no tratamento de várias doenças períspirituais e no controle
emocional. No ambiente potencializa as energias benéficas trazidas pelos guias espirituais.

Barba de Velho

Nome Científico: Tillandsia Usneoides
Nome Popular: Barba-de-velho, barba-de-pau, samambaia, barba-espanhola, barba-de
macaco, barba-de-pai-ventura, cabelos-do-rei, camambaia, crina-vegetal, erva-dos-bardonos,
samambaia-de-norte, hirahuasso.
Família: Bromeliaceae
Origem: Américas do Sul e do Norte
Ciclo de Vida: Perene
Parte utilizada: Toda a planta.
Propriedades medicinais: Adstringente, anti-hemorroidal, anti-reumática, colagoga.
Indicações: Dores e inflamações no reto, engorgitamento do fígado, hérnias, úlcera varicosa,
varizes.
Modo de usar: – supositórios (para hemorróidas): contundir os filamentos com manteiga de cacau, azeite
ou banha. – suco adstringente: filamentos contusos. – cataplasmas e banhos: para úlceras e hemorróidas.
Tillandsia Usneóides popularmente conhecida por Barba de Velho, Barba de Pau, Camambaia e
Musgo Espanhol – Planta perene, completamente desprovida de raízes, vivendo apoiada em
galhos de árvores. Suas folhas lineares, acinzentadas e cobertas de escamas cobrem os galhos
das árvores, agarrando-se por meio de suas pontas recurvadas. Floresce raramente, reproduz
se principalmente por crescimento vegetativo.
A Barba de Velho ou Musgo Espanhol, como é mais conhecida, trata-se de uma planta epífita,
espécie de musgo que fica pendurado em árvores e podem alcançar até 6 metros de
comprimento.
Formam grandes festões de cor verde claro, com hastes ou folhas onduladas e cobertos por
minúsculas escalas prata-cinza que apanham água e nutrientes do ar.
A característica mais interessante desta planta é que ela não possui raízes e pode ser cultivada
pendurada em qualquer lugar.
Não necessita ser regada constantemente ou muito menos colocada em vasos. Basta pendurar
em um local de boa luz e esborrifar água duas vezes por semana.
Na natureza, quando passa por longos períodos sem chuvas, entra em um processo de
dormência e só volta a se desenvolver quando chove.

As flores são minúsculas, verdes ou azuis claro e perfumadas à noite. Suas sementes também
minúsculas e são levadas pelo vento ou por pássaros, os meios mais comuns de sua
propagação.
Antigamente tinha em abundância nas matas, estendendo-se por todo o continente americano.
Também ocorre nas Antilhas e na Argentina. Não é um parasita. Ela cresce naturalmente em
uma outra planta e só a utiliza para sustentação.
Sua alimentação é apenas pela umidade do ar e dos nutrientes trazidos pelos ventos.
Foi utilizado em larga escala para empacotar frutas, comercializado toneladas para ser
utilizado em assentos de carros, colchões e mobília.
Dizia-se até que os colchões feitos com o Musgo Espanhol eram mais frescos. Na década de
1939 mais de 10 mil toneladas de Musgo Espanhol foram utilizados na Flórida e na Louisiana.
Com isso, o Musgo Espanhol foi praticamente erradicado de suas regiões nativas e hoje, sua
incidência é muito rara nas nossas matas. É uma planta diferente, interessante e que produz
um efeito decorativo muito bonito e que realmente chama a atenção.
A Barba de Velho pode ser encontrada ainda hoje em algumas regiões de matas preservadas.
Adquira a Barba de Velho somente de produtores de mudas, preservando a natureza e o meio
ambiente.
Ocorre desde o Sul dos Estados Unidos até a Argentina, sendo muito frequente no Brasil.
Propaga-se tanto vegetativamente como por sementes. É uma espécie extremamente
vigorosa, resistente, pendente, com folhas finas e alongadas que formam extensos fios, que se
distribuem por todo forófito, formando verdadeiras “cortinas”.
Aparecem em abundância devido ao seu método de proliferação: pedaços quebrados são
espalhados pelo vento e pelos pássaros que os utilizam em seus ninhos e se fixam em outros
galhos e daí crescem.
É uma epífita atmosférica extrema, encontradas principalmente em ambientes úmidos e nas
matas ciliares. Suas flores são muito reduzidas – diminutos pontos pretos, dificultando sua
observação, principalmente devido ao emaranhado que estes exemplares formam.
Atualmente vêm sendo muito utilizas em Paisagismo, Arranjos e Floriculturas.
Pouca gente sabe que ela possui propriedades medicinais, sendo utilizada, no sul dos Estados
Unidos, para aliviar sintomas de Diabetes Mellitus; outras propriedades medicinais desta planta
são: antibiótica, anti-reumática, adstringente e anti-hemorroidal.
Esta espécie encontra-se na lista das espécies ameaçadas de extinção do Rio Grande do Sul, e
está classificada como em estado vulnerável.
Nos tempos antigos era usada, junto com alguma gordura, tipo manteiga de cacau, como
supositório nas hemorroidas. Os índios Guarani utilizavam-se desta planta como medicinal, e
sua propriedade principal era a de evitar gravidez.
Outros usos da Barba de Velho são como ornamental ou como substrato antichoque para
embalagens de produtos frágeis. Ocorre em áreas com elevada umidade atmosférica, e não
suporta poluição intensa, sendo considerada bioindicadora de qualidade do ar.
Quem olha para o aspecto ‘meio seco’ desta planta, não a imagina com flores. Mas ela tem
flores. É claro que são pequeninas. É preciso estar com atenção.


Como cuidar da Barba de Velho

  • Pendurar a planta em qualquer lugar com luz;
  • Borrifar água uma ou duas vezes por semana.
    Características da Barba de Velho
  • Não necessita de terra;
  • Não tem raízes;
  • Forma festão de até 6 metros;
  • Combina com qualquer ambiente.
    USO RITUALÍSTICO DA ERVA BARBA DE VELHO
    Erva que vibra na energia do Orixá Omulu. Usada em banhos e defumadores para o
    tratamento de doenças, para a transmutação de energias densas em sutis e para firmeza e
    estabilidade mediúnica.
VEJA MAIS

POSTE RELACIONADOS

HISTÓRIA DA UMBANDA

HISTÓRIA DA UMBANDA

Umbanda é uma religião afro-brasileira que sintetiza o culto aos Orixás e aos demais elementos das religiões africanas, em especial Iorubá, com indígenas e cristãs, porém sem ser definida por eles.[2] Estruturada como religião no início do século XX em São Gonçalo, Rio de

ORIXÁS NA UMBANDA

ORIXÁS NA UMBANDA

Orixás são divindades da religião iorubá representados pela natureza. Dividem-se em dois grupos, os aborós (em iorubá: aborò) ou orixás masculinos, e as aiabás ou orixás femininas.[1] Foram enviados por Olodumarê para a criação do mundo e após

PRETOS VELHOS

PRETOS VELHOS

Preto velho ou Pretos-velhos são uma linha de trabalho de entidades de umbanda. São espíritos que se apresentam sob o arquétipo de idosos africanos[1] que viveram nas senzalas, majoritariamente como escravos que morreram no tronco ou de velhice, e que adoram contar as histórias do

CABOCLOS

CABOCLOS

Caboclos são uma linha de trabalho de entidades de Umbanda, que se apresentam como indígenas. Incorporam também no candomblé de caboclo, de onde possivelmente são originários.[1][2] Caboclo Pena-Marrom História Os caboclos estão presentes na Umbanda desde a sua

ERÊS

ERÊS

Erês são uma linha de trabalho de entidades de Umbanda, que se apresentam como crianças . Incorporam também no candomblé e umbanda, de onde possivelmente são originários. Especialistas afirmam, que, em geral, o erê conhece todas as demandas

MARINHEIROS

MARINHEIROS

Marinheiro na Umbanda são uma linha de trabalho da Umbanda, formada por entidades geralmente associadas aos marujos, que em vida empreendiam viagens pelos mares, enfrentando toda sorte de infortúnios.[1] Trabalham na linha das águas, de Iemanjá, orixá que